no Atlântico Norte

   Astronomia Amadora

 

 

 

 

 

 

 

DESTAQUES

 

1. Asteróide impacta Júpiter a 19 de Julho

 

2 Neptuno e Plutão

 

3. Cometa C/2006 W3 Christensen

 

4. Objectos Messier: M3, M31, M63 e M64

 

4. NGC 7000, IC 1396 , Veil Nebula, M20 e M8

 

 

        23,24 e 25 de Julho de 2009

Caixa de texto: Júpiter impactado por um asteróide

No dia 19 de Julho foi detectado o efeito de um impactor no planeta Júpiter numa zona do hemisfério sul. Este impacto foi já confirmado por glenn Orton do Jet Propulsion Laboratory (NASA), quando utilizou o telescópio na banda do infravermelho.

Mais informação sobre este assunto...
A ser assim será o segundo grande impacto depois do Shoemaker-Levy! Todos aos telescópios !!
Em 1992, o SL 9 passou por Júpiter dentro do limite de Roche. Foi então quebrado em pelo menos 21 fragmentos que foram dispersos por vários milhões de quilometros ao longo de sua órbita. 
Faz agora anos, exactamente entre 16 de julho de 1994 e 22 de julho de 1994 os fragmentos atingiram a atmosfera superior de Júpiter. Presenciámos na altura os efeitos destes impactos. O meu filho João Pedro a 20 de Julho fazia um desenho mostrando exactamente o que se via na superfície do planeta.
Na noite de 25 obtínhamos pelas 03:15 UT vários AVIS com a SPC900NC que depois de tratados pelo Registax e apesar da grande turbulência atmosférica existente na altura, era possível ver a cicatriz deixada pelo impactor.

Júpiter encontrava-se alinhado com as suas quatro luas principais, duas de cada lado, enquanto Neptuno com a sua coloração esverdeada fazia o seu lento transito um pouco ao lado, ambos na constelação do Capricórnio.

Plutão situava-se entre o Sagitário e o Escorpião. As imagens de Neptuno e Plutão foram obtidas com o Celestron 8” e a Canon 350D em exposições muito breves de 12 segundos a 1800ISO.

Com magnitude visual aproximada de 8.4 a 8.5 este cometa situa-se no momento quase no zénite na constelação do Cefeu. É um cometa não periódico e foi descoberto em 18 de Novembro de 2006 por Eric Christensen do Catalina Sky Survey, Tucson, EUA. O seu falso núcleo quase coincidia com uma estrela de espectro amarelo nesta imagem.

Enxame Globular M3

M63 e M64

Caixa de texto: No reino das Nebulosas

Um dos “stacks” produzidos com um filme formato AVI com 1550 frames. A imagem ao lado é o resultado do somatório de 3 “stacks” com o software MaximDL.

Júpiter e as suas luas encontravam-se na altura numa configuração muito peculiar, como mostra a imagem abaixo.

Caixa de texto: Os Planetas Júpiter e Neptuno e ainda o plutino plutão
Caixa de texto: Cometa C/2006 W3 Christensen
Caixa de texto: Objectos Messier em parada

No principio da noite focalizámos a nossa atenção em alguns dos objectos Messier mais emblemáticos.

Messier 3 é um aglomerado globular, de classe VI, na constelação de Canes Venatici. Está a aproximadamente 33.900 anos-luz da Terra.

Messier 63, conhecida popularmante como a Galáxia do Girassol é uma galáxia espiral na direcção da constelação de Canes Venatici e pertence a um grupo de galáxias perto do Grupo Local.

NGC 4826 ou M64 é uma galáxia espiral localizada a aproximadamente dezessete milhões de anos-luz (cerca de 5,2 megaparsecs) de distância na direcção da constelação da Cabeleira de Berenice. Possui aproximadamente oitenta e seis mil anos-luz de diâmetro. É também conhecida como Galáxia do Olho Negro devido a sua extraordinária aparência escura com numerosos pontos brilhantes. A característica mais estranha e peculiar observada nesta galáxia diz respeito aos seus movimentos internos, enquanto os braços externos movem-se em uma direção, a parte interna move-se para outra direcção, este fato é de difícil explicação, mas os cientistas acreditam na hipótese de que a galáxia NGC 4826 seja o resultado da colisão entre duas galáxias, uma grande e uma pequena.

NGC 224, Messier 31 ou M31, popularmente conhecida como Galáxia de Andrómeda é uma galáxia espiral localizada a cerca de 2,900,000 anos-luz (0,889 megaparsecs) de distância na direcção da constelação de Andrómeda. Possui entre 180 e 220 mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de 3,5

Extraído da Wikipédia, a enciclopédia livre.

Antes do término da noite de 23/24 de Julho realizámos várias imagens de curta duração visando algumas nebulosas mais brilhantes.

As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma.São regiões de formação estelar.

 

NGC 7000 é uma nebulosa localizada na constelação do cisne, também é conhecida como Nebulosa da América do Norte.

NGC6960 faz parte de um grupo de nebulosas no Cisne e constitui os restos da explosão de uma supernova há 10.000 anos. É uma fonte de raios X e de rádio e expande-se a cerca de 100km por segundo a 1800 anos-luz do nosso planeta.

M8 e M20 conhecidas no Sagitário como Nebulosas da Trífida e da Lagoa respectivamente, são nebulosas de emissão.

Vdb 142 mais conhecida pela Tromba do Elefante, situa-se na IC1396 e constitui uma nebulosa complexa de emissão com matéria escura associada. B161 é visível do lado esquerdo e é uma nebulosa de matéria escura com 13x3 minutos de arco.

Ficha Técnica: Celestron  203mm f/10

Canon 350D modificada

1800ISO

10x35s

Íris+Adobe Photoshop 7