Mapa de Planificação a médio prazo
3º Ciclo Ensino Básico (7º
ano) Terra no Espaço Física |
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Unidade Temática: PLANETA TERRA |
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Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve
ser capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
1.
Terra e Sistema Solar - Sucessão
dos dias e noites |
§
Mobilizar saberes
culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
abordar situações e problemas do quotidiano; |
·
Saber explicar a sucessão dos dias e das
noites e saber que é uma consequência do movimento de rotação da Terra; |
· O professor deverá levar os alunos a reflectirem acerca da existência do dia e da noite e da sua sucessão. Poderá propor-lhe vários cenários e hipóteses que lhes permitam chegar a conclusões – Se estivéssemos noutro planeta também teríamos dia e noite? A sua duração seria idêntica? Se o planeta não tivesse movimentos continuaríamos a ter dias e noites? ... · Mediante a participação dos alunos, o professor refere novamente os movimentos a que os astros do Sistema Solar estão sujeitos e recorrendo a uma maqueta ou a uma lanterna e um globo, evidencia zonas do globo iluminadas pela lanterna que, à medida que o movimento de rotação se executa vão ficando sem luz, explicando aos alunos o anoitecer, a noite, o amanhecer, o meio-dia, etc; |
-
Maqueta do Sistema Sol/Terra/Lua ou
Globo e lanterna -
|
§
Geografia - análise
de locais na Terra em período nocturno enquanto outros estão em período
diurno |
- Participação
e interesse revelado pelos alunos - Atitudes - Formulação
de hipóteses - Empenho |
1 |
Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve ser
capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
- Estações
do ano |
§
Usar adequadamente
linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico
para se expressar; |
§ Compreender que o movimento de translação da terra provoca as estações do ano e, se associado ao facto do eixo de rotação da Terra estar inclinado, origina desigualdade das estações nos dois hemisférios e na duração dos dias e das noites, bem como gera essas diferenças de local para local da Terra; |
· Recorrendo ainda a esta montagem o professor inquire os alunos acerca de outros factos que ocorrem devido ao movimento de rotação e auxilia-os a concluírem que a variação do tamanho das sombras e da temperatura ao longo do dia e o movimento aparente do Sol e da esfera celeste são também consequências deste movimento; · Ainda com a mesma montagem anterior evidenciar que o eixo de rotação da Terra se encontra inclinado, relativamente à vertical, cerca de 23,5º e que, para além do movimento de rotação, a Terra também tem movimento de translacção e que, portanto, a sua posição relativamente ao Sol se vai alterando ao longo de 1 ano terrestre; · O professor evidencia que a órbita terrestre é ligeiramente excêntrica, uma elipse, e que o Sol não ocupa o centro dessa elipse mas um dos focos, o que determina que a Terra , ao longo do ano, se vá encontrando a distâncias diferentes do Sol, o que, por si só, provoca maior ou menor aquecimento na Terra; · De seguida, o professor inquire os alunos acerca do porquê dos dois hemisférios |
-
Maqueta do Sistema Sol/Terra/Lua ou
Globo e lanterna -
Esfera de pequenas dimensões -
Quadro e giz |
§ Geografia - estado do tempo e clima relacionados com as
estações do ano |
- Formulação de hipóteses - Participação e interesse revelado pelos alunos - Empenho |
1 |
Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve ser
capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
-
Fases da
Lua |
§
Cooperar com os outros
em tarefas e projectos comuns; §
Adoptar metodologias personalizadas
de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados; |
· Saber que a Lua e a Terra sofrem translação uma em torno da outra e que as fases da Lua se devem às várias posições que a Lua ocupa em relação à Terra e ao Sol; |
terrestres terem estações do ano opostas e encaminha-os para o facto do eixo de rotação estar inclinado, demonstrando, de seguida, na maqueta, que por esse motivo os raios solares incidem de forma mais directa num hemisfério e mais oblíqua no outro; · Nesta fase o professor sugere aos alunos o projecto já referido de elaborar em grupo maquetas do Sistema Solar e do Sistema Sol/Terra/Lua, que deverão estar finalizadas em cerca de três semanas, para serem apresentadas a toda a turma e, mais tarde, na Exposição de final de ano lectivo; · À montagem utilizada anteriormente, o professor acrescenta a Lua, ou opta por teatralizar a situação recorrendo a um aluno que represente a Terra enquanto outro segura a lanterna e uma pequena esfera poderá representar a Lua, de forma a evidenciar, para além dos movimentos já referidos, também os movimentos de rotação e translacção da Lua; · A partir dessa montagem os alunos serão levados a observar as diferentes formas como a Lua é avistada a partir da Terra e a |
|
§ Língua Portuguesa - texto não literário:
recolha de textos sobre astronautas e os seus movimentos; escrita criativa:
redacção de textos subordinados aos temas “Se eu fosse à Lua” e “Se eu fosse
um astronauta” § Línguas Estrangeiras - a escolha de profissões e
pesquisa de nomes de astronautas ou |
- Atitudes e empenho |
1 |
Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve ser
capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
-
Eclipses |
§
Mobilizar saberes
culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
abordar situações e problemas do quotidiano; |
· Compreender porque é que a Lua volta para a Terra sempre a mesma face; · Compreender que os eclipses da Lua e do Sol resultam, não apenas das posições relativas da Lua, da Terra e do Sol, mas também da posição que a Lua ocupa na sua órbita de translação com a Terra; § Distinguir eclipse total de parcial; |
compreender as fases da Lua; · Através de rotação e translacção cuidada de uma esfera ou apagador que representem a Lua, o professor poderá evidenciar de seguida, que dadas as diferentes velocidades a que se fazem os dois movimentos, ambos demoram cerca de 27 dias e a Lua acaba por ter voltada para a Terra sempre a mesma face; · O professor pode demonstrar, depois, recorrendo à exibição de uma transparência, que o movimento da Lua em torno da Terra não se descreve no mesmo plano em que se encontra o equador Solar, antes estando oblíquo num ângulo de cerca de 5º com este, o que determina que a maior parte dos 27 dias que demora a translacção da Lua em torno da Terra, os três astros (Sol, Terra e Lua) não se encontrem alinhados. Quando o alinhamento surge, se a Lua se encontra “entre” a Terra e o Sol ou a Terra se encontra “entre” o Sol e a Lua, ocorrem os eclipses – estes podem ser exemplificados recorrendo, mais uma vez, a uma maqueta do sistema Sol/Terra/Lua e à projecção de um filme do CD-Rom do “Professor Teles Cópio”; · Como forma de sintetizar a informação |
-
Esfera ou apagador -
retroprojector e acetato -
Maqueta do Sistema Sol/Terra/Lua -
CD-Rom, computador e “data show” |
passageiros de vaivéns
de origem Francesa ou Inglesa |
- Participação e interesse revelado pelos alunos - Atitudes |
1 |
Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve ser
capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
-
Localização de astros .
Altura .
Azimute 2. Movimentos e Forças .
Trajectória e velocidade média |
§
Realizar actividades
de forma responsável, autónoma e criativa.; §
Mobilizar saberes
culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
abordar situações e problemas do quotidiano; |
§ Saber como se pode localizar um astro no céu. · Compreender os conceitos de velocidade média e trajectória; · Comparar a trajectória da Terra com a de outros planetas; |
referida até aqui, o professor entrega uma ficha informativa aos alunos; · O professor introduz o tema da localização de astros na sala de aula criando uma comparação entre estas coordenadas e a latitude e longitude e explicando que existem vários sistemas de coordenadas vulgarmente utilizados em Astronomia para localizar objectos cósmicos e que aquele que se torna de mais fácil compreensão é o Horizontal que recorre às coordenadas altura e azimute seguindo, depois, os alunos para uma sessão do planetário móvel onde beneficiarão de uma cúpula que imita a abóbada celeste, podendo ainda rever outros conceitos já leccionados. · Os conceitos de trajectória e velocidade média podem debatidos entre o professor e os alunos uma vez que são conceitos facilmente percepcionados no quotidiano; · O professor pode, de seguida, exemplificar diversas trajectórias com um pequeno objecto e finalmente transpor estes conceitos para os objectos cósmicos |
-
Ficha informativa -
Quadro, giz -
Planetário móvel -
Carrinho de brincar -
Acetato e retroprojector |
§
Geografia - estudo da latitude e
longitude para comparar com a altura e o azimute §
Matemática - determinação da velocidade
média; |
- Participação e interesse revelado pelos alunos - Atitudes e empenho -Formulação de hipóteses -Participação e interesse revelado pelos alunos -Atitudes e empenho |
1 |
Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve ser
capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
- Forças - Força gravítica |
§
Adoptar estratégias
adequadas à resolução de problemas; §
Comprovar a validade
dos resultados e as conclusões obtidas; |
· Identificar o significado físico de força; · Entender e ser capaz de percepcionar e exemplificar a força gravítica; · Compreender porque se movem os planetas em torno do Sol e os satélites em torno destes sem, no entanto, “cair” para estes; |
exibindo um acetato; · O professor demonstra o que acontece entre ímanes, balões electrizados, entre a Terra e um corpo abandonado, a uma bola lançada contra a parede e a uma mola que se estica e comprime para focar os efeitos e os diferentes tipos de forças; · Após informar que a força é uma grandeza vectorial e que o seu valor se mede em newtons, o professor pode analisar a representação de diferentes forças por meio de vectores, identificando os seus elementos; · De seguida, mostra diferentes dinamómetros e demonstra a sua utilização correcta para medir forças; ·
Propõe aos alunos a resolução de
exercícios de aplicação simples do manual, corrigindo-os de seguida; · Durante a realização destas actividades o professor auxilia os alunos a superarem as dificuldades; · O professor pode demonstrar experimentalmente o movimento de um objecto preso por um fio em volta da mão |
-
Ímanes -
Balões -
Mola em hélice -
Bola pequena -
Dinamómetro |
§ Matemática - estudo de vectores § Educação Visual - representações à escala de
objectos muito simples |
- Evolução da capacidade de resolver exercícios - Empenho |
1 |
Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve ser
capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
.
Marés . Massa e Peso |
§
Mobilizar saberes
culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
abordar situações e problemas do quotidiano; §
Usar adequadamente
linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico
para se expressar; |
· Saber que as marés são consequência da força de atracção gravitacional que o Sol, a Lua e a Terra exercem uns sobre os outros e dos movimentos de rotação que estes corpos têm; · Ser capaz de distinguir as grandezas Peso e Massa; · Compreender que o peso de um corpo se deve à força de atracção gravitacional que a Terra (ou outro planeta) exerce sobre esse corpo e que massa depende do número e tipo de partículas desse corpo; |
e o movimento do mesmo objecto quando deixa de estar preso o que permitirá entender o movimento elíptico dos planetas em torno do Sol; · Concluir que existe uma força central responsável pelo movimento em volta da mão e pelo de translacção; · De seguida, o professor refere e representa o par de forças que descreve a interacção entre o objecto e a mão, a Terra e o Sol, a Terra e a Lua, ...; § A demonstração da força gravítica exercida pela Lua e pelo Sol sobre as massas de água para explicar o fenómeno das marés pode ser feita através da exibição de um videograma do CD-Rom “O professor Teles Cópio” . · O professor pode partir do significado atribuído a peso na linguagem do dia-a-dia para explicar as diferenças entre peso e massa em física; · De seguida o professor pode demonstrar experimentalmente a proporcionalidade directa entre massa e peso, medindo com dinamómetros o peso de corpos de massa conhecida, começando pelo de 1 kg; |
-
Fio, -
pequena esfera -
Quadro e giz -
CD-Rom -
Computador e “data show” -
Quadro e giz -
dinamómetro -
pesos |
§ Matemática -
elaboração de gráficos relacionando dias do mês com altura das marés § Matemática - análise
de gráficos |
- Atitudes - Participação - Empenho nas actividades |
1 1 |
Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve ser
capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
|
§
Adoptar estratégias
adequadas à resolução de problemas; §
Adoptar metodologias personalizadas
de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados; §
Comprovar a validade
dos resultados e as conclusões obtidas; |
· Ser capaz de explicar como e porque varia o peso de um corpo com o lugar da Terra e de planeta para planeta. |
· A partir daqui o professor pode transmitir aos alunos a expressão matemática que permite calcular o peso (P = m x g) e resolver alguns exercícios simples para demonstração; · Propõe, depois, também esta tarefa aos alunos, na aula e em casa, esclarecendo as dúvidas; · Os alunos, depois de organizados em grupo, medem o peso de um objecto com o dinamómetro e calculam, através da expressão matemática, a sua massa. De seguida confrontam o resultado obtido com o valor experimental obtido numa balança; · Durante a realização destas actividades o professor auxilia os alunos a superarem as dificuldades; · Através de debate o professor deverá levar os alunos a deduzir que a massa de um corpo nunca varia, mas o peso varia com o lugar da Terra onde se encontra e se for transportado para outro planeta e porquê; · Alunos e professor poderão, de seguida, analisar um quadro informativo onde se evidencie o peso de um corpo em vários locais da Terra e em diferentes planetas. |
-
manual -
dinamómetro -
objecto -
balança -
Manual |
§
Matemática - equações de 1º grau § Geografia - pesquisar acerca dos locais
da Terra com maior altitude e latitude |
- Evolução
da capacidade de resolver exercícios - Trabalho de casa - Capacidade de organização - Técnica de manuseamento de produtos químicos e material de laboratório |
1 1 |
Conteúdos |
Competências gerais O aluno deve
ser capaz de: |
Competências específicas O aluno deve ser
capaz de: |
Estratégias/Metodologias Tarefas propostas aos alunos |
Recursos |
Articulações interdisciplinares |
Avaliação |
Aulas |
.
Magnetismo Terrestre |
§
Mobilizar saberes culturais,
científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar
situações e problemas do quotidiano; §
Cooperar com os outros
em tarefas e projectos comuns; §
Realizar actividades
de forma responsável, autónoma e criativa.; |
§ Reconhecer a existência do campo magnético terrestre e identificar interacções magnéticas. |
· O professor exibe diferentes ímanes aos alunos, as suas interacções e as interacções com objectos de ferro. Passa-os aos alunos para que estes percepcionem as forças que exercem; · De seguida, pode demonstrar o campo magnético do íman recorrendo a limalha de ferro, um vidro e um íman, exibindo aos alunos as linhas de campo; · O
professor mostra também agulhas magnéticas e bússolas e demonstra
experimentalmente as posições adquiridas quando estas são colocadas na
presença de um íman. Explica, depois, que as agulhas também sofrem deflexões
por acção do campo magnético terrestre e, por isso, as bússolas permitem ao
Homem orientar-se; · Os
alunos organizados em grupo poderão agora aprender a utilizar uma bússola. · Resolução
e correcção de uma ficha de avaliação formativa; · O
professor auxilia os alunos a superar as dificuldades; · Resolução de uma ficha de avaliação sumativa; · Correcção da ficha de avaliação sumativa; · Sugere-se uma visita de estudo ao Observatório Astronómico de Santana, em Rabo de Peixe como corolário dos três capítulos relativos ao Universo, Sistema Solar e Planeta Terra. Nesse espaço, os alunos terão oportunidade para rever e aprofundar muitos dos conceitos leccionados em contacto directo com os recursos materiais habitualmente utilizados em Astronomia, bem como para realizar novas aprendizagens. |
-
Ímanes -
Objectos de ferro -
Limalha de ferro -
Vidro -
Agulhas magnéticas -
Bússolas -
Ficha de avaliação formativa -
Ficha de avaliação sumativa |
§ História - descoberta dos materiais
magnéticos e evolução na sua compreensão § Geografia - pontos cardeais |
- Participação e interesse revelado pelos alunos - Atitudes e empenho - Atitudes - Empenho - Capacidade de organização - Avaliação formativa - Avaliação sumativa Total |
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